O cheiro de lenha queimada




Ah, quanta saudade do trem da bragantina!

Quando eu era criança, eu morava em São Paulo, e era esse trem que me trazia de Campo Limpo até a casa da minha avó Antonieta Gebin, no bairro do Taboão.

Lembro daquele balanço sem fim da composição, o vento no rosto, o cheiro de lenha queimada das locomotivas a vapor, o apito, o barulho dos rodeiros dos carros nos trilhos e a paisagem única, que só quem um dia andou nesse trem conheceu.

Mas a vida é assim, a ferrovia não existe mais, minha avó não existe mais, e daquele tempo restou só a saudade. Apenas a saudade.

Carlos S. Filho




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